...do cd
Fim de Semana
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores fim de semana
Saudades ?
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores miguel falabella, saudades
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam- se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupado. Se ela tem assistido aulas de inglês, Se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, Se ele continua preferindo Malzebier, Se ela continua preferindo suco, Se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, Se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor. Se ele continua cantando tão bem a música Loucuras, de Bethânia. Se ela continua detestando o MCDonald's, Se ele continua amando, Se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, Não saber como freiar as lágrimas diante de uma música, Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de "ler"
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Palavras
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores K, palavras
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Nosso laço, nosso abraço
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores laço e abraço
Nunca tinha reparado:
PRONTO:
está dado o laço.
Como é curioso um laço...
Um fita dando voltas que se enrosca...
Mas não se embola.
Vira, revira, circula e...
Assim como um abraço:
coração com coração.
Tudo isso cercado de muito braço.
É assim que é o laço:
Um abraço no presente...
No cabelo...
No vestido...
Em qualquer coisa que faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho...desmancha...desfaz o abraço Solta o presente, o cabelo...
E na fita que curioso: não faltou nenhum pedaço. Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita? Enrosca, segura um pouquinho, mas pode desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas pontas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade... E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços... E saem as duas partes, igual a dois pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Assim é o amor... Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca, pois quando vira nó, já deixou de ser laço.
1967
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 1967
Desculpas: apolia=apologia
Um pouco de história.
Basta amar
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores pequena
Remedio
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores metade, oswaldo montenegro, remedio
Quando eu espirro, tenho febre, e o médico, por não saber o que é que eu tenho, logo diz "é virose". Deve ser isso, este sentimento indefinido que alguém ousou definir em quatro letras. E virose a gente não cura, espera passar. Então, espero. Agora o que mais dói é saber que a vida inteira você sonhou com alguém especial e nem se deu ao trabalho de ver que era eu quando encontrou. Mas é assim o amor, que nem letra de médico, tá ali na nossa cara, vai salvar sua vida, mas poucos conseguem entender e poucos merecem receber.
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Abismos
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores abismos
Nós dois no abismo
(Milton Guedes)
Um grito abafado Um choro contido O mundo ao contrário Nós dois no abismo Mas não tenho medo E quando o sol nascer Se eu estiver longe então Não vale me esquecer Logo que puder, voltarei Eu subo nas pedras Escalo as paredes Invado a cidade Derrubo os muros Mas não perco o rumo E quando o sol nascer Se eu estiver longe então Não vale me esquecer Logo que puder, voltarei Novo Puro Tudo, teu E quando o sol nascer Se eu estiver longe então Não vale me esquecer Logo que puder eu voltarei Eu voltarei Só por você O mundo ao contrario Nós dois no abismo Mas não tenho medo
gravado via celular
"Sempre vai haver uma canção, contando tudo de mim, sempre vai haver uma voz, cantanto tudo, tudo de nós"
(Paula Toller)
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Brincar com o amor ?
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Livraria Saraiva, Monica de Castro, shopping raposo
Autoria: Mônica de Castro
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