A filha chegou para uma conhecida sua e disse: fulana, não aguento mais o meu pai!
Quero matá-lo mas tenho medo que descubram. Você pode me ajudar? A conhecida respondeu: Posso sim, mas tem um porém...
Você vai ter que fazer as pazes com ele para que ninguém desconfie que foi você, quando ele morrer.
Vai ter que cuidar muito bem dele, ser gentil, agradecida, paciente, carinhosa, menos egoísta, retribuir sempre, escutar mais...
Tá vendo este pozinho aqui?
Todos os dias você vai colocar um pouco na comida dele e assim, ele vai morrer aos poucos.
Passado os 30 dias, a filha foi até a conhecida e disse:
Eu não quero mais que ele morra !
Eu passei a sentir algo semelhante ao amor pelo meu pai.
E agora? Como eu faço para cortar o efeito do veneno?
A conhecida, então, respondeu: Não se preocupe!
O que eu te dei foi pó de arroz.
Ele não vai morrer, pois o veneno estava em você!
Quando alimentamos rancores, morremos aos poucos.
Que possamos fazer as pazes conosco e com aqueles que nos rodeiam.
Que possamos tratar aos outros, como gostaríamos de ser tratados.
Que possamos ter a iniciativa de amar, de dar, de doar, de servir, de presentear...e não só a de querer ganhar, ser servido, tirar vantagem e explorar o outro.
Que o amor de Deus nos alcance todos os dias, pois não sabemos se teremos tempo de nos purificarmos com este antídoto chamado perdão.
Ninguém neste mundo é perfeito. Não somos moldados à Deus.
Se não ocorrer a purificação a própria vida te cobrará e talvez seja tarde.
Alimente-se !
Veneno da alma
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores amigos, filha, Filhos, nem tão amigos