Nunca é tarde

Nunca é tarde e o para sempre é verdadeiro. Nunca é tarde para resgatar o olhar encantado, apesar da dor que parece não ter fim. O amor na sua simplicidade e verdade é para sempre. Se não fosse, não estaríamos aqui. Todavia, é preciso transcender para interiorizar essas verdades. É preciso coragem para aceitar sermos possuidores da sombra, parando de responsabilizar o outro pelo mal que nos acontece.

Como disse uma vez um amigo de outro plano para uma manamiga: somos diamantes brutos (presente de Deus). Se vamos ou não lapidar o diamante, é opção nossa. A ninguém cabe a lapidação, apenas a nós mesmos. Os amigos, sejam de que planos forem, podem nos ajudar, mas precisamos querer a lapidação e tomarmos consciência de que ela não se dará num piscar de olhos.

Lapidar-se não é santificar-se nem sujeitar-se ao que nos fere e faz sangrar. Lapidar-se é se encarar de frente, entrar na caverna (se preciso for), ouvir o silêncio da alma, equilibrar razão e emoção e saber que nunca é tarde e o para sempre é verdadeiro.