Já é 2012


Em todo início de um novo ano é comum que as pessoas façam um balanço de como terminaram o último ano. Alguns chegam à conclusão de que o ano passou rápido e que conquistaram várias coisas. Entre elas, um emprego bacana, um carro zero, um apartamento perfeito em uma praia linda. Para outras, a impressão é de que o ano demorou para passar, não conseguiram realizar alguns sonhos ou perderam alguém especial, e desde então, não só o ano, como também a vida parece não ter mais fim. O fato é que para todos ficou faltando realizar alguma coisa; um sonho, uma viagem ou mesmo um passeio simples... e então, todos param para listar suas promessas para o novo ano. Ao terminar o ano, parei para pensar e cheguei a algumas questões. Até que ponto é certo cuidar de alguém? Até quando é saudável para a outra pessoa que você a proteja? Um caso de amor bipolar ou um outro de amor não correspondido por assuntos em aberto do passado. Capítulos não finalizados. Chego à conclusão de que toda história na vida da gente tem que ter um ponto final. Se não tiver é porque ainda é presente e ainda não virou história. Deixar um capítulo inacabado é não permitir que outros sejam escritos. Assim a vida pára! Pois, embora o momento não mais exista no presente, outros não acontecem. Outra questão é, o que leva uma pessoa a persistir em um erro? Será o medo de se decepcionar e cometer outros erros? Nesse caso, a verdade é uma só. Acabamos nos acomodando com algumas situações. Embora o final seja bem conhecido por nós, estamos acostumados com aquela história e não nos arriscamos a viver coisas novas com medo do que possa acontecer. Medo! O medo impede que novas coisas aconteçam... muitas vezes, coisas maravilhosas! Não quero ter medo de me arriscar no que é incerto, não quero deixar de viver um amor por causa do medo. Não posso aceitar que deixei de viver momentos mágicos porque tive medo. Dois mil e doze é sem dúvida um novo ano na minha vida. Representação de que uma fase nova estava para começar. Tempo de pensar no meu futuro e no meu presente. De buscar coisas novas, mas principalmente, de deixar para trás o que ficou atrás.