Eu acreditava saber lidar bem com o lado obscuro do caminho: mágoas, decepções, fracassos e erros.
Hoje, saber lidar é zerar o lado obscuro, respeitando meu tempo para isso.
Sem pressa, mas indo fundo para zerar mesmo, escrevendo um novo dia a cada deitar, a cada nova verdade que surge a tona, após o constatar do que foi tão óbvio.
É preciso saber lidar com o lado obscuro.
É preciso aceitar que ele existe e, muitas vezes, resiste.
A questão não é negar sua existência, é expurgá-lo. Complicado?
Claro!
Somatizo. Nesse momento, entendo por zerar, a capacidade, nascida da vontade, de perdoar, a mim.
Não é um simples perdão.
É o perdão que permite que eu seja o que sou, mas respeitando muito mais a mim mesmo, não permitindo mais ser o que não sou, fazer o que não quero, se calar quando devo falar, dar/doar além da minha possibilidade, exigir/esperar/desejar de quem não pode dar.
Esperar quem nunca vem. Esperar a mão, os braços, o ombro de quem nunca vai entender a espera. A "perda".
Zerar é deixar de colocar nas mãos de outra pessoa a responsabilidade de ser feliz.
Ser feliz, agora, é saber lidar com o MEU lado sombra e o MEU lado luz. É trilhar o caminho do meio. Do equilibrio.
Sendo a minha vida eterna, alguns "zerar" deverão ficar para próxima, outros já estão ou já foram zerados.
Ter consciência disso traz uma paz para a alma, me deixa bem melhor...
É isso.
Publicado, também, no blog Olhares Imperfeitos em 30/09/08.
Hoje, saber lidar é zerar o lado obscuro, respeitando meu tempo para isso.
Sem pressa, mas indo fundo para zerar mesmo, escrevendo um novo dia a cada deitar, a cada nova verdade que surge a tona, após o constatar do que foi tão óbvio.
É preciso saber lidar com o lado obscuro.
É preciso aceitar que ele existe e, muitas vezes, resiste.
A questão não é negar sua existência, é expurgá-lo. Complicado?
Claro!
Somatizo. Nesse momento, entendo por zerar, a capacidade, nascida da vontade, de perdoar, a mim.
Não é um simples perdão.
É o perdão que permite que eu seja o que sou, mas respeitando muito mais a mim mesmo, não permitindo mais ser o que não sou, fazer o que não quero, se calar quando devo falar, dar/doar além da minha possibilidade, exigir/esperar/desejar de quem não pode dar.
Esperar quem nunca vem. Esperar a mão, os braços, o ombro de quem nunca vai entender a espera. A "perda".
Zerar é deixar de colocar nas mãos de outra pessoa a responsabilidade de ser feliz.
Ser feliz, agora, é saber lidar com o MEU lado sombra e o MEU lado luz. É trilhar o caminho do meio. Do equilibrio.
Sendo a minha vida eterna, alguns "zerar" deverão ficar para próxima, outros já estão ou já foram zerados.
Ter consciência disso traz uma paz para a alma, me deixa bem melhor...
É isso.
Publicado, também, no blog Olhares Imperfeitos em 30/09/08.
